quinta-feira, 6 de junho de 2019

Volta à ilha do Sal

Fomos conhecer a ilha! A via rápida liga as cidades de Santa Maria a Espargos, e tem cerca de 20 km, e para percorrer os restantes cerca de 10 km até ao ponto mais longe da ilha há apenas estradas estreitas, mas como é tudo a direito, faz-se bem.

Saímos cedo, e fomos conhecer a pequena baía da Murdeira.




Planta do algodão! nunca tinha visto, nem sabia que tinha uma flor tão bonita. 




Ali ao lado, a paisagem é "extraterrestre"!






Seguimos para Espargos, que é a Capital. 






O fontanário onde se abastece quem não têm água canalizada em casa.







Seguimos para Palmeiras, e assistimos ao desmanche de um Marlim azul, um peixe local que parece um cruzamento de espadarte com atum. 







"Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja" - Há que aprender com quem sabe, e a ilha do Sal prima pela limpeza!





Seguimos viagem por uma espécie de deserto a caminho da Buracona.



Como o mar estava bravo, não deu para o banho, mas em contrapartida, o São Pedro brindou-nos com o céu mais azul dos 7 dias que lá estive para poder ver o olho azul em todo o seu esplendor. 














Voltámos ao deserto, e fomos ver as miragens no ponto mais longínquo da ilha.






E no regresso a Espargos para almoço passamos pelo bairro de lata onde infelizmente a pobreza é extrema.





Ao fundo já se podem ver as construções para realojamento social, pelo que há luz ao fundo do túnel. 

Um pequeno mercado onde segundo o guia se comercializa a roupa usada que é enviada pelo voluntariado....


Almoçámos uma bela cachupa.



E seguimos para o território dos tubarões ou "Shark bay" como é conhecida a Baía da Parda.

Nós levámos sapatos para andar nas rochas, mas já existe um negócio local de aluguer de sapatos por 2 euros o par.

Depois de uma caminhada na rocha e molhados até à cintura, conseguimos avistar (e fotografar) os Tubarões Limão que se passeiam bem pertinho de nós, nas águas que ali ao contrário do resto da ilha, são quentes.


Faltavam as Salinas de Pedra Lume, e foi para lá que seguimos.











E molhámos-nos um pouco mais!

Os sapatos deram jeito mais uma vez, pois o piso é irregular e não se vê dentro de água, que é tão salgada que é impossível ir ao fundo. Se lá forem tenham cuidado com os olhos, pois qualquer pingo que entre vai arder até ser lavado.

Depois do banho, é possível tomar duche de água fria por 2 €, mas como o guia nos tinha dito que aquelas águas salgadas nos iriam rejuvenescer 10 anos, deixámos-nos ficar assim mesmo 😊






Uma última paragem no pontão de Santa Maria que já conhecíamos, e regressámos ao hotel, de onde só voltámos a sair no dia do regresso.