segunda-feira, 2 de outubro de 2017

De Saint Malo ao Monte Saint-Michel

No dia seguinte acordamos com bastante apetite! repusemos os níveis das calorias, e fomos espreitar Saint Malo.





Como o tempo nestas andanças é sempre contado, fomos primeiro dar uma volta de reconhecimento no comboio turístico, e depois fomos explorar um pouco mais a pé.






Na praia, havia uma espécie de protecção feita com grandes troncos de árvores que tem um efeito muito bonito. Não percebi para que serve, mas os miúdos divertiam-se a jogar ás escondidas.




Saint Malo é uma bonita vila medieval, e vale a pena visitar com tempo.



Com a maré vazia, pode visitar-se o forte, mas estava maré alta, pelo que apenas o pudemos contemplar de longe.
















Entretanto chegou a hora do almoço, e sentámos-nos a provar uma salsicha Bretanha, mas confesso que não fiquei fã.






Sempre achei curiosa esta forma de podar as árvores! 


Seguimos caminho, e embora ainda tivéssemos feito uma ou duas paragens para ver melhor a paisagem,  não nos demorámos muito, pois queríamos chegar com tempo para visitar o Mont Saint-Michel.








Nas especificações do alojamento dizia para telefonar antes de chegar, e isso fez-nos uma certa confusão, mas quando aqui chegámos  deu para perceber o porquê...

Ali não entram carros a não ser para chegar aos hotéis, e para isso têm que nos dar um código de acesso único. Actualmente todos veículos ficam num enorme parque de estacionamento à entrada do complexo do Mont Saint-Michel, onde se paga uma taxa diária que não é barata. 

Telefonámos, e a recepcionista começou a dar o código, e as instruções para entrar, mas quando expliquei que eram 2 motas, riu-se e mandou-nos passar ao lado da cancela!



O parque do hotel era todo nosso!


sexta-feira, 29 de setembro de 2017

De La Rochelle a Saint Malo A OLga fez birra!

A OLga acordou de birra!!

Como sempre acordámos sem pressa, fizemos as malas, eu desci e carreguei a OLga, o Rui desceu e carregou a Azulinha, enquanto estávamos nestes preparos dois trabalhadores de uma obra no hotel  viram que éramos tugas como eles e meteram conversa connosco, despedimo-nos, e quando dou à chave, a OLga simplesmente não  pega!

O Rui desligou a dele, veio tentar mais um bocado, claro que ao fim de algumas tentativas começou a cheirar a gasolina, e começa um dos "maçons" a dizer que a vela já estava encharcada,... etc.

Sacámos da ferramenta e toca a desmontar...

Indicaram-nos onde comprar a vela, e por sorte a cerca de 2 km havia um representante, mas na verdade anda tudo a trabalhar de má vontade, e sem qualquer resquício de brio profissional!

A vela que nos venderam não dava, e felizmente que o Rui abriu a caixa e viu logo que não dava, porque era meio dia, a loja estava a fechar, e já nos atenderam com muita relutância, mas lá trocaram a vela e fomos tomar o pequeno almoço, que acabou por ser também almoço, lanche e jantar!...


A gasolina em França tem uma mistura de Etanol, e já a minha Joyride se tinha ressentido quando por lá andou, pelo aparentemente a SYM não se dá com este tipo de combustível, e a OLga chegou cá toda desafinada.

Finalmente arrancámos e em vez de seguir logo para Saint Malo onde tínhamos marcado o alojamento seguinte, resolvemos ir espreitar a Isle de Rè e o Phare des Baleines.




Estava maré baixa.

Ao longe via-se um grupo de pessoas a apanhar grandes pedregulhos que colocavam numa camioneta que ia andando à frente deles, e ficámos um pouco curiosos.

Regressámos ao Farol.





E resolvemos subir!



Lá do alto deu para perceber afinal para o que serviam as pedras que andavam a apanhar, mas ao mesmo tempo, fiquei um pouco confusa, porque desconfio de que com a chegada das marés, aquele muros não deverão resistir muito...



Regressámos ao continente, e seguimos caminho.
Era tarde para almoçar, e já nada cedo para a quantidade de estrada que tínhamos pela frente pelo que nem parámos para lanchar pensando em apenas jantar quando chegássemos, mas quando chegámos era já noite...
Até nem era tarde, pouco passando das 21:00 horas, mas para o local era tarde demais, e o hotel até já estava encerrado, mas como tem um bar no r/c e o dono ainda estava lá dentro, abriu-nos a porta e lá nos safámos de ser sem abrigo por uma noite.
Como estava-mos em jejum, largamos a bagagem e perguntámos onde comer, mas a resposta foi um hum... a esta hora,... acho que há um Macdo (Macdonalds em francês) que fecha ás 10. Fomos à procura, mas há 3 na zona e quando conseguimos encontrar o tal, eram exactamente 22:00, e em França os horários são religião, como tivemos oportunidade de comprovar por mais do que uma vez...

Fomos dormir cansados e com fome que no dia seguinte haveria seguramente oportunidade de repor calorias 😣