sexta-feira, 28 de setembro de 2018

à procura do Verão em Maio - Punta Cana

Depois de 8 horas dentro de um avião, o choque térmico foi grande!
Apesar de ser já noite, o calor húmido sufoca, sobretudo pelo contraste com o frio que sempre faz dentro dos aviões.

Mas é tarde, e não há tempo a perder. Somos recebidos pelo Maurício que no caminho para o Hotel nos dá as informações básicas do que fazer, o que  não fazer, e o que esperar, e somos convocados para comparecer no teatro do hotel no dia seguinte, para mais informação e divulgação (venda) das excursões aos locais mais emblemáticos da RD. 

No hotel, o álcool está em todo o lado, e sempre à disposição mas não se vêm bebedeiras, e apesar de andar todo mundo de copo na mão, ninguém cambaleia!
Acho que a disponibilidade permanente desincentiva o abuso 😉



O wc com vidro, uma invenção de um qualquer iluminado que se vai encontrando nalguns quartos de hotel, aqui é fosco, e está no chuveiro, pelo que não é tão desagradável como noutros por onde passámos.


Como eram já 9:30 e os restaurantes fecham às 10:00, não perdemos tempo, mas depois de jantar fomos fazer uma volta de reconhecimento.



No dia seguinte à hora combinada, lá estava o Maurício com os folhetos das excursões, e nós comprámos 3.

A primeira, incluía uma pequena aventura, mas nós só soubemos desse pormenor no próprio dia...

O destino era Samaná, que fica numa península a norte da RD, onde está localizada a bonita Cascada de El Limón, com 55 metros de altura, a ilha Bacardi, e aparentemente algumas das praias mais bonitas do mundo!

De manhã bem cedo, foram buscar-nos ao hotel numa espécie de autocarro aberto, e levaram-nos para uma espécie de quinta, onde à laia de Marrocos nos mostraram produtos locais e nos tentaram vender as bugigangas artesanais do costume, mas também nos mostraram como se faz o chocolate, e a bebida nacional, a Mama Juana.





A planta do cacau:



Provei, mas não sabe nada bem! não consigo imaginar como é que daquilo se chegou ao chocolate 😏

Depois explicaram-nos como se faz a Mama Juana, que segundo eles, é remédio para tudo, desde impotência sexual até enxaqueca, mas eu achei tão enjoativo que a mim não cura nada de certeza porque nem com o nariz tapado consigo beber 😝


Andava por lá este simpático à espreita:

E depois, a aventura!

Primeiro puseram-nos nesta figura:



E depois montaram-nos em cavalos! 😞


Nestas excursões na RD há sempre um paparazzi que vai registando os momentos, sem qualquer qualidade ou profissionalismo, e que são pagos a peso de ouro, mas há que salientar a simpatia de todos!
Nesta excursão, o paparazzi era aventureiro:


Pelo caminho, ananases selvagens:

Nos Açores tinham-nos dito que o ananás não existe em estado selvagem, e que todo o processo de cultivo é necessário para que ele se desenvolva, mas aqui na RD, eles nascem no meio da selva sem qualquer tratamento!

Deixámos os cavalos, e lá tivemos que passar por mais uma venda de bugigangas.
Descemos a pé uma espécie de escadaria, e eu já a pensar comigo que o regresso não iria ser fácil...

Mas no fim da descida, o prémio era fabuloso!



Voltar não foi nada fácil, e consegui ser a última do grupo, mas na verdade, também fui a última a arredar pé da cascata! 😊

O percurso apesar de difícil é bonito, e vale a pena fazê-lo com calma 😉





Assustador é a parte do caminho que se faz a cavalo, porque de vez em quando os cavalos escorregam na lama, e confesso que fiz o caminho todo à espera de ir de cara ao chão! 😓 Houve aliás uma desistência logo no início do passeio, de uma senhora que ao fim de cerca de 300 metros decidiu voltar para trás.


No dia seguinte doíam-me as pernas como se tivesse feito uma aula muito intensa de Pilatos 😏


Um fruto local que segundo o guia é muito bom, mas ainda estava verde. 





Regressámos ao "auto-carro" e fomos almoçar, e depois de almoço levaram-nos de barco à praia.
















Regressámos a casa de barco já ao fim do dia.