quarta-feira, 18 de abril de 2018

Berlengas, finalmente!

As Berlengas estavam na lista de sítios a visitar há vários anos, mas como não é um sítio onde se possa simplesmente acordar e ir, o tempo foi passando, e a visita foi ficando na lista.

Mas tinha decidido que não passaria de 2017, e na primeira oportunidade, fomos.

Vamos ter que lá voltar, porque o São Pedro brindou-nos com um nevoeiro bem cerrado, não tão cerrado que impedisse a travessia, mas cerrado o suficiente para deixar vontade de voltar com céu azul.

Dos vários operadores que fazem o paseio á Berlenga, escolhemos a Berlengoeste, que tinha o barco maior com disponibilidade para aquele fim de semana. Ainda nos propuseram ir na lancha rápida, que demora menos de metade do tempo, mas em boa hora disse que não! 😓

Assim que embarcámos fomos avisados de que o mar estava agitado, sendo expectável apanhar ondas de 5 metros 😲

Pelo caminho fomos sendo ultrapassados por imensas embarcações de todo tipo.


Desembarcámos e subimos até ao nevoeiro...








No ponto mais estreito da ilha, avista-se os dois lados, e se de um lado até dava para ver alguma coisa, do outro o nevoeiro cobria tudo!


Como tínhamos contratado o pacote com passeio de barco ás grutas e caminhada pela ilha, voltamos a descer e apanhámos a nossa boleia com fundo transparente.





As tais vagas de 5 metros que felizmente não chegámos a ver, não nos deixaram entrar nas grutas 😐




Mas mesmo assim,...
Será que vão mesmo entrar!? 😓



Ufa!... 😌

O barquito mal cabia na passagem 😌

Desembarcámos no forte S. João Baptista, onde se iría juntar a nós a guia que nos levaria a pé até ao outro lado da ilha.

Mas como ainda tínhamos tempo, entrámos no forte e fomos explorar.






Lá do alto avistavam-se cada vez mais embarcações de todo o tipo em volta da ilha, sobretudo, pranchas de stand up paddle, e começamos a achar estranho, e a desconfiar de que algum evento poderia estar programado para o dia, e essa desconfiança ficou reforçada quando através do zoom da Panasonic vejo um fotografo profissional dentro de água, "equipado até aos dentes".




A guia chegou, e deixámos o forte para começar a subir ao "topo da ilha".




Tinha sido avisada de que na ilha não havia rede de telemóvel, mas já enquanto andava no forte tinha recebido uma chamada telefónica da filhota, e mal começamos a subir a encosta, recebo mais uma chamada telefónica de alguém interessado em comprar algo que tinha á venda no OLX! 😂

Enquanto subia, com os "gritos das gaivotas" a dificultar a comunicação, lá combinei os detalhes da venda e cheguei ao topo com o artigo (que estava à venda há vários meses) finalmente vendido! Ultimamente têm-me acontecido com muita frequência, mas por mim não há problema 😊

O veleiro Vera Cruz que estava atracado em Peniche quando partimos, chegava entretanto também à ilha. 



Por todo lado há ninhos de gaivota com gaivotas bebé, e é preciso cuidado para não chegar muito perto, porque as mães gaivota defendem os filhotes à bicada! 
Aliás, por toda a ilha estamos em permanente risco de ser bombardeados...















Quando chegámos ao outro lado da ilha, ao tal ponto estreito onde se vê os dois lados, por esta altura já se conseguia avistar alguma coisa.





A malta do paddle á espera da meteorologia.


Descemos até à praia para uma pausa para a merenda que tínhamos trazido de casa.



Depois de "almoço", subimos um pouco mais, mas desta vez por nossa conta. 






E quando chegou a hora de regressar, descemos até ao porto.
Afinal havia mesmo uma prova, que consistia na travessia de paddle desde a ilha até Peniche, mas as condições meteorológicas não permitiram que se realizasse.






A tal lancha rápida que demora metade do tempo passou por nós a toda a velocidade!...





Aproveitámos que ainda era cedo, e fomos até ao forte de Peniche, apreciar a exposição dedicada ao 25 de Abril.