Biarritz

Estacionámos em Biarritz, deixámos as motas a ver a praia e fomos dar uma volta a pé.

Estava um lindo dia de sol, pelo que deu para ver como é bonita a zona!

Seguimos viagem já tarde e chegamos a La Rochelle já ao fim do dia, pelo que foi só jantar, marcar alojamento para o dia seguinte e dormir.

Encontros imediatos a caminho de San Sebastien

Deixar os Picos da Europa nunca é fácil, e desta vez deixar os Picos da Europa era também separar-mo-nos dos companheiros de viagem que ficavam por lá. 

O dia amanheceu novamente enevoado, e chuvoso, e eles partiram uma tentativa de chegar aos lagos de Covadonga, mas acabaram por ficar só pelo mosteiro porque as condições meteorológicas não deram para mais. Acho que vão ter que lá voltar 😌

Mas para nós este ano o destino era a Normandia, e o tempo não era muito pelo que depois de percorrida a ruta del Cares, era tempo de seguir para San Sebastian, onde na véspera tínhamos marcado alojamento, e jornada começou com uma agradável surpresa!

Era inevitável! nem mesmo no ano em que lá fui em Agosto consegui fazer as curvas das belíssimas estradas de montanha nos Picos da Europa sem chuva, por isso era expectável que nesse dia chovesse por ser o último naquelas paragens e até bem perto do destino foi assim, pelo que foi sempre a andar sem paragens para fotos.  

Chegámos com tempo para uma pequena volta pela zona da baía, que conhecíamos mal, dado que na nossa primeira passagem por lá andámos mais pela zona antiga. 

Recolhemos cedo, e marcámos alojamento para o dia seguinte em La Rochelle. A ideia era parar para almoço em Biarriz, mas antes de partir ainda fizemos mais uma tentativa de conhecer um pouco mais da zona. 

Posso dizer, que apesar de ser a 2ª vez que lá "estaciono", continuo sem conhecer Donostia com sol! 😒

A ruta del Cares

O dia amanheceu com algum nevoeiro, mas disseram-nos que o nevoeiro estava poisado, e que do alto dos montes conseguiríamos aproveitar as vistas, por isso saímos para o nosso passeio de jipe devidamente "armados" de telemóveis e câmaras fotográficas 😝

E tinham razão! a vista estava deslumbrante, e até o nosso guia, que por ali anda todos os dias, deu uso ao iphone!

Fizemos uma paragem para café num hotel mesmo ao pé do teleférico de Fuente dé, e não resisti! pedi logo ao guia para nos levar até lá para checkar se os toculantes deixados em 2011 e 2013 ainda lá estavam, e mal nos aproximamos, vi-os logo!

Continuámos o passeio por montes e vales em direcção a Caín, onde iríamos entrar na Ruta del Cares, para percorrer os cerca de 13 km em direcção a Poncebos.

Mesmo junto ao início da Ruta, no meio de beleza natural fizemos uma pausa para umas cañas e uns bocadillos.

E fizémo-nos ao caminho!

A única informação sobre o caminho que ainda falta percorrer, encontramos nestes avisos de distância até ao próximo caixote de lixo 😌

Ao longo do trilho vamos encontrando cabras nos sítios mais improváveis!

Já faltou mais!...

Quando elas se aproximam e baixam a cabeça, fico sempre à espera da marrada, mas estas andam á procura de restos de merenda que os caminhantes possam querer partilhar, e pareceram-me amistosas. À cautela, porém, não dei demasiada confiança, e assim que se aproximavam demasiado, fazia-me ao caminho...

Os últimos km do trilho são os mais difíceis! no sentido que fizemos (Caím-Poncebos) são a descer, mas como é de cascalho solto e muito inclinado, com zonas de quase escalada, não é fácil, e ao fim de 12 km a andar a malta já vai cansada, principalmente porque dos 5 só eu e o marido é que estamos mais ou menos habituados a estas caminhadas.

Chegámos ao fim cansados, e com aquela sensação de conseguimos! 😉

Se tivessemos começado de Poncebos para Caím, acho que nem o primeiro km teríamos fito, porque além de difícil (nesse sentido é a subir!), é muito pouco interessante, mas do lado de Caím, seguramente que vale a pena, principalmente os primeiros 4 a 6 km.