Também nunca tinha parado em Ponte da Barca, e por acaso é um local lindíssimo, onde espero voltar, quanto mais não seja porque a enorme eco-via do Vez passa por lá, e ao longo dos seus mais de 30 km há tanto para ver, que vai ser necessário dividir em etapas.
A cidade estava ainda enfeitada com os ramos de giesta que a tradição manda colocar nas portas na madrugada de 30 de Abril para 1 de Maio.
O posto da antiga Polícia de Viação e Trânsito, como tantos que existiam espalhados pelo pais, à entrada das povoações.
Ao longo do rio Vez vamos encontrando vários pontos de acesso à eco-via do Vez, mas nós íamos com destino marcado para os passadiços do Sistelo, por isso não gastámos muito tempo a espreita-los.
Fomos parando nalguns, na esperança de encontrar alguma informação, porque até àquele momento ainda não tínhamos conseguido nenhuma pista sobre como aceder ao passadiço.
Na verdade, só mesmo no Sistelo é que fomos encontrar informação, o que é um aspecto que convém melhorar.
A primeira vista do Sistelo:
Na foto não dá para ver bem, mas é um cemitério, com uma esplanada, e uma vista fantástica!
Entrando na povoação temos toda a informação relativa aos vários trilhos que alí começam, embora a informação seja pouca, e nem sempre exacta.
Por exemplo, embora a tabuleta informe que o trilho dos passadiços tenha uma extensão de 1,8 km, em parte nenhuma se esclarece que até lá chegar é preciso percorres quase outro tanto, por uma espécie de estrada romana, muito inclinada, e que não é acessível a todos.
É verdade que a vista compensa a dificuldade, mas nem todos conseguirão lá chegar.
Ao longe, um vislumbre dos socalcos do Sistelo, também conhecido como p pequeno Tibete Português.
Entretanto, os vários trilhos vão se cruzando, e é preciso muito cuidado para seguir o trilho certo, pois nem sempre estão bem assinalados, e é fácil passar de um para outro sem dar conta.
Mas a meio do percurso que nos leva ao passadiço, há esta capela, e uma estrada que lá chega, pelo que para quem souber como, há outra forma de chegar aos passadiços...
É pequena, e está no meio do nada, mas não podia faltar,...
E aparentemente, há ainda outra forma de chegar ainda mais perto 😉
Aqui fiquei em dúvida:
É o poste que segura os cabos, ou são os cabos que seguram o poste? 😖
E eis que finalmente chegámos ao início do passadiço propriamente dito:
De volta ao Sistelo, bem queria tirar uma foto e beber água da fonte, mas os ciclistas continuam a achar que podem simplesmente tudo, e até para beber um pouco de água tive que desviar uma.
Com tanto sítio para as encostar, era ali que tinha que ser! enfim...
Era cedo, e resolvemos seguir outro trilho, mas como tínhamos que regressar a Lisboa, escolhemos um dos mais curtos:
Não tem muito para ver, e algures pelo caminho acho que passámos para o trilho dos socalcos.
Em dado momento percebemos que a estrada estava ali mesmo ao lado, e decidimos que era hora de apanhar o carro e dar um saltinho ao miradouro onde se avistam os socalcos, e foi uma boa decisão!
A estrada é estreita, mas felizmente só encontrámos carros em sentido contrário no único ponto onde a largura permite o cruzamento!
O estômago já pedia almoço, e por isso fizemo-nos à estrada antes que fosse hora de jantar 😊
E em Ponte de Lima conseguimos um restaurante onde já contrariados nos serviram.
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