quarta-feira, 5 de junho de 2019

Sem stress na ilha do sal


Este ano mais uma vez a oportunidade de ir a praia calhou no mês de Maio, e como tal foi necessário ir à procura do verão 😊

A escolha foi a pequena ilha do Sal em Cabo verde. Chegámos de noite, instalámos-nos, descansámos, e de manhã começamos o árduo trabalho de férias na praia...

A vista do nosso quarto era péssima 😈






Uma canseira!

Depois de almoço, fomos fazer o reconhecimento.

O Hotel está muito bem localizado, mesmo ao lado da cidade de Santa Maria, que para os nossos padrões é apenas uma pequena vila, bonita e arrumadinha, e com uma rua dedicada aos turistas, com comércio local em cada porta.

Em frente do hotel, existe uma salina desactivada ao abandono, o que é uma pois seria uma mais valia para o hotel ter logo ali em frente uma amostra daquilo que deu vida, e dá o nome à ilha.

Uma curiosidade sobre a ilha é que não tem água potável, e depende inteiramente da captação de água da chuva e da dessalinização da água do mar. Não devem existir muitas ilhas povoadas nestas condições e foi precisamente a exploração do sal que levou à povoação da ilha.






















Regressámos pela praia, mas não sem antes visitar o pontão, que é o "centro da vida" em Santa Maria 😉
  














E acabámos o dia a ver uma forma de pescar com rede que desconhecia:

4 ou 5 pescadores dentro de um barco a poucos metros da linha da areia, e mais 1 ou 2 dentro de água com óculos a ver onde anda o peixe. Quando estes dão sinal. o barco lança a rede e faz um circulo em torno do cardume (e do pescador) fechando a rede.

Depois é só puxar para terra, carregar no barco e ir directamente para o pontão onde é vendido de imediato.



O Hotel é excelente!
Fica a meio da melhor praia da ilha, e a distância a pé de Santa Maria, e o staff é de longe o mais simpático que encontrei pelos locais por onde já passei!
É o Hotel Oasis Salinas Sea,  e como habitualmente, fomos lá ter pela mão do Nuno Guerreiro da Top Atlântico, que agora está na Av. da Igreja, em Lisboa.

Até os pardais gulosos adoram!






Tem uma equipe de animação de excelência além das actividades diurnas nos brinda todas as noites com um espectáculo diferente.


A comida é fantástica, sempre muito bem confeccionada e com bastante variedade, e existem 4 restaurantes temáticos onde podemos reservar uma refeição diferente. Existe um de Sushi, um de comida tradicional Caboverdiana, um generalista na praia, e um de pizzas.
Testámos todos, inclusivé o Sushi 😣

















O self service também tem dias temáticos, e nós apanhámos o dia do Brasil, e o de Itália 😋






A praia é lindíssima, mas tem sempre vento, o que por vezes se torna chato, pois não estava assim tanto calor.




Dos 7 dias que por lá estivemos, 6 foram passados entre o hotel, a praia, e a cidade de Santa Maria, e só de lá saímos um dia para conhecer os cerca de 200 m2 da ilha, de que irei fazer um post exclusivo, mas no último dia ouvimos duma conversa de um vizinho de espreguiçadeira, que se queixava de fazer todos os dias uma viagem de taxi para vir para a nossa praia, porque estava no Riu Funaná, e a praia daquele lado não prestava. Segundo ele, parece mesmo que pertence a uma ilha diferente.

Deu-nos a curiosidade de ver se era assim tão diferente, e apanhamos um táxi para ir espreitar!

O acesso por fora do hotel estava alagado, mas o taxista levou-nos até onde podia, e depois conduziu-nos a pé até lá, e realmente é outro país!

Ao lado do hotel existe o projecto de boidiversidade, que recolhe os ovos de tartaruga e os proteje até eclodirem.   


E a praia não tem mesmo nada a ver com a nossa!


Fizemos as despedidas da praia, tomámos banho nas instalações dedicadas aos clientes em chekout, jantámos e deixámos o paraíso.







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