sábado, 11 de fevereiro de 2017

No Furadouro com Motoólicos (nada) anónimos

Todos os anos, o grupo criado e gerido pela Gracinda Ramos no facebook - Motoolicos (nada) Anónimos (cujo link se encontra em baixo no rodapé "escondido" no logo) - faz a abertura do ano num dos primeiros domingos do ano, no Furadouro, e a tradição é fazer a foto de capa do grupo com os capacetes dos presentes.
Desde o primeiro, e já lá vão 6 primeiros encontros, que eu queria ir, mas por uma razão ou por outra, nunca dava, e tudo indicava que 2017 não seria diferente, porque começámos o ano em casa com gripe. Porém, ao aproximar-se o fim de semana, ficou claro que a gripe estava a caminho de outras paragens, e não perdemos tempo. Quase em cima do acontecimento, resolvemos ir finalmente ao 7º primeiro encontro anual dos Motoolicos (nada) Anónimos.
Fomos de véspera nas calmas, e chegámos ainda de dia, mas pelo caminho não podia faltar um pequeno sobressalto para apimentar a coisa! 
Na auto-estrada, nem me lembro já em que zona, encontrámos no meio da faixa de rodagem uma garrafa de cerveja! O marido, passou sem lhe tocar, mas com a deslocação do ar da passagem dele a garrafa rolou, e para meu azar, veio mesmo colocar-se na minha trajectória, quando já não dava para fazer nada!
Sou uma gaja cheia de sorte! uma AE tão grande, uma garrafa tão pequena (era uma sagres mini) como é que consigo acertar-lhe! 
Na área de serviço seguinte parámos, limpámos o melhor que conseguimos os estilhaços que se alojaram no radiador, fizemos umas rezas para que os estragos não fossem graves, e seguimos viagem.
 

 
Como nunca tinha visitado a Torre dos Clérigos, aproveitámos que ainda era cedo e subimos.


















 
Já na rua, fomos espreitar a Ribeira, e pelo caminho ainda fiquei um bom bocado a tentar perceber esta escultura, mas confesso que não consegui chegar lá. Se alguém que por aqui ande souber, já agora deixe um esclarecimento nos comentários, que depois transcrevo para aqui com os devidos créditos. 😉



Já há algum tempo que andava com vontade de francesinhas, por isso fomos à procura delas, mas afastámos-nos do buliço da Ribeira, porque a carteira não anda abonada, e ali paga-se "imposto de turista".
Há muito que na vadiagem seguimos uma regra "imposta" pelo marido: quando chega a hora da refeição, o 2º restaurante que encontramos é o melhor, por isso,... passámos o primeiro, e fomos ao segundo!
Chama-se Brasa dos Leões, fica mesmo em frente da Universidade, e foi uma das melhores francesinhas que já tive oportunidade de provar. 
 
...este foi o primeiro, por isso passámos ao lado 😉




Pelo caminho, algumas "scooters" estranhas 😈



E uma palmeira aparentemente ressuscitada 😲



No domingo, o encontro estava marcado no café Velasques, que é um local de reunião de motociclistas, e quando lá chegámos já havia vários grupos.
A Gracinda chegou pouco depois e facilitou a identificação do grupo certo.

A saída para o passeio com destino ao Furadouro foi um bocado atribulada, com vários grupos a sair ao mesmo tempo, e não sei bem como aconteceu, alguns de nós juntaram-se ao grupo errado! 😨

A volta até foi gira, mas nós dois tínhamos combustível para poucos km, e não nos tínhamos precavido porque do café ao Furadouro eram pouco mais de 40 km, mas 70 km depois, com os sinais a indicar Ovar e Furadouro 30 km começamos a ficar preocupados...
Já a navegar a vapores de gasolina, ainda perguntámos aos companheiros das motas próximas se estávamos no grupo certo, aquele que ia para o Furadouro, e eles muito naturalmente confirmaram que sim, de facto ao domingo todas as motas se dirigem para o Furadouro! é um pouco como aqui,... ao Domingo, todos os caminhos de mota vão dar ao Cabo da Roca 😂
Ao fim de quase 100 km, e já a abanar as motas para ver se a gasolina não acabava a meio, chegámos finalmente ao Furadouro, e não demorou muito a aparecer um companheiro do nosso grupo à nossa procura!
Eles tinham notado que metade de nós tinha ido com o grupo errado e andavam à nossa procura no meio daquele mar de motas.


O nosso local de encontro era junto do restaurante, e estávamos um bocado afastados, mas já nem mexemos nas motas, e fomos a pé 😁

Chegámos ainda a tempo da foto de capa do grupo, e lá estão os nossos 2 capacetes, no meio dos outros para ficarem durante o ano de 2017 a capear o grupo no facebook 😍




 
O grupo foi crescendo ao longo da manhã, e o restaurante que estava inicialmente marcado para 15 pessoas, acabou por servir muito mais do que o dobro, e quando a Gracinda começou a almoçar, já era hora de nós nos despedirmos.
Aproveitámos a boleia de um companheiro do CPM - o Kymbusas - e fomos com ele apreciar a beleza do por do sol na ria de Aveiro.













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