quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Lourdes

Dormimos em Poitiers com um calor sufocante, e de manhã saímos em direcção a Lourdes, sempre com temperaturas que nos obrigavam a parar para encharcar por dentro e por fora.

Lourdes não era propriamente um destino que me despertasse interesse, mas ficava em caminho, e era necessário fazer uma paragem antes de abordar os Pirenéus, por isso,... porque não?

A primeira dificuldade que encontrámos em foi logo o estacionamento! até para motas é complicado, e nunca em viagem tínhamos deixado as motas tão longe do hotel.

Depois das formalidades e do estacionamento, fomos à procura de jantar, e fomos ver um pouco da vila.








Uma curiosidade que nunca tinha encontrado em nenhum outro lugar são os sinais reversíveis!



A necessidade do momento dita qual o sentido de circulação das ruas, e por todo lado há sinais destes.

Descemos ao Santuário.
Quem me conhece sabe que tenho um imenso respeito pela fé, e sobretudo pelas pessoas que se entregam à mesma, mas pessoalmente não gosto de nada que esteja relacionado com religiões, e quando a religião é a católica, ainda gosto menos, provavelmente porque estudei em colégio de freiras e vi demasiado cedo coisas que nem na idade adulta se deveriam ver, ou talvez simplesmente porque não,... A verdade é que nunca me sinto confortável em locais de culto.
Lourdes não foi excepção, e única diferença que encontrei relativamente a Fátima, foi que pelo menos em Lourdes a arquitectura vale a visita!
O resto,... o comércio da fé,... as caixas de esmolas,... as figuras dos crentes,.. em nada difere de Fátima.



Vende-se tudo! desde água da gruta, até ao ar de Lourdes engarrafado!...

E claro, caixas de "recolha de donativos" de todos os tamanhos e feitios espalhadas por todo lado...









Não fotografei por respeito, mas na gruta eram várias as pessoas que se esfregavam nas paredes onde escorre a água!





Do  outro lado do rio, o chão está quente, escorrega, cola, e o cheiro a cera é sufocante!

A "rua" dos queimódromos parece uma rua de barraquinhas de venda.


Uma irmã moderna, e com bom gosto na escolha do calçado! 😉



O negócio da fé está em todo lado...



E à saída,... não há como esquecer...




Sem comentários: