quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Viana do Castelo e arredores

…nunca tinha andado tantos km no red line…

…nunca tinha andado tantos km de punho enrolado…

…não gosto mesmo nada de auto-estradas…

Foram cerca de 1300 km, mais de 400 fotos, um belíssimo passeio de 4 dias para partilhar.

Andámos por Vila Nova de Gaia,Viana do Castelo, Vigo, Vilafranca do Lima, Ponte de Lima, Vila do Conde, Aveiro, Vieira de Leiria,... estivemos no Moto clube Foz do Lima onde fomos muito bem recebidos, e regressámos como sempre, com vontade se sair novamente  logo de seguida!

Foi assim:



Dia 10 de Junho de 2010, saímos de casa por volta das 8 horas da manhã, com as máquinas carregadas e atestadas, e até á hora do almoço foi quase só acelerar. Quase cheguei aos 140 km hora (velocímetro) e foi sempre de punho enrolado, e entre as 9000 e que 10000 rotações.

Acelerei tanto que se acabou a gota, e mais uma vez ficámos a 2 km da bomba, mas desta vez foi comigo a conduzir, e foi numa descida.

Ainda deu para deslizar quase um km, mas o outro teve que ser a empurrar!

Foi divertido porque eu ia a controlar, e quase todas as áreas de serviço distavam 20 a 30 km entre si, mas a dada altura, vejo um sinal a indicar a saída para uma que avisa que a próxima será a 40 km!
Ainda disse ao marido pelo intercomunicador que já estava tramada, pois calculei logo que á velocidade que tínhamos andado, a gasolina já não daria para os 40 km, mas na auto-estrada não dá para voltar para trás.

Os 40 km seguintes foram feitos com mais calma, mas o mal já estava feito, e perto do sinal que anunciava a bomba a 2 km, a FiFi desligou-se foi só deixar rolar até começar a subida.



Porque é que as áreas de serviço são em subidas?

Fez a média mais alta de sempre: 4,09 litros aos 100 km.

Depois de atestar, voltámos ao mesmo ritmo, porque a ideia era mesmo almoçar em Vila Nova de Gaia, onde chegámos antes da uma hora da tarde.



Ao fim da tarde estávamos no farol de Montedor,



muito bem instalados, e com umas vistas fantásticas da janela da cozinha.



Dia 11 tínhamos reservado o dia para vadiar calmamente sem grandes planos, mas com ideia de ir até Vigo que eu não conhecia, e assim foi.

Andámos por Valença do Minho,



Por aquelas bandas as motas ainda estão vestidas para o Inverno!

Apreciem bem estas malas laterais da Givi, e o tucano urbano



As vistas no Norte são de cortar a respiração, mas como o sol andou escondido, ficaram mais na caixinha das recordações o que nas fotos



Num 10º andar onde funciona a informação turística de Vigo.



As meninas não subiram ficaram lá em baixo muito bem acompanhadas.



Almoçamos na rua de Oporto, e que saudades eu tinha da carne espanhola, que além de ter gosto, é macia.



Atravessámos o Rio Minho de ferry, que é sempre muito agradável, e neste caso, até valeu a pena, porque pagámos 1 € por cada conjunto Mota/passageiro.





Antes de voltar para “casa” ainda parámos para abastecer, e na bomba estavam estes 2 espécimes em exposição

Conheciam esta beldade? É uma Malaguti Yesterday



Já em casa, as máquinas a descansar no jardim privativo



…no dia seguinte, curvas e mais curvas, e mais curvas,… que delícia! Subimos até ao alto de Santa Luzia e vejam só:










Valeu a pena a subida ao Zimbório,… 150 degraus….





Tínhamos em atraso uma visita a um amigo que nos deixou prematuramente, em 2004, e por isso fomos a Vila Franca do Lima





Depois de almoço Ponte de Lima





E o regresso a Viana com mais paisagens deliciosas e curvas a pedir passeio...







Em casa tínhamos mais um programa á nossa espera, o museu do farol, construído e mantido de forma irrepreensível pelo Sr. César, chefe do farol e depois,… mais 115 degraus para subir, mas mais uma vez valeu a pena















Tenho que dizer que dos faróis por onde já passei, este foi sem dúvida aquele em que se nota o empenho de uma equipe, e de um homem em particular – o chefe César que o mantêm cuidado e em perfeito estado, mostrando orgulho no que faz

Bem, depois de mais de 260 degraus e muitos kilómetros de maxi, seria de esperar que a seguir ao jantar tardio fossemos descansar, mas os que já nos conhecem sabem que o juízo foi de férias, e como tal, lembrámo-nos de que a hora do almoço, quando andámos por Vila Franca á procura do restaurante, tínhamos parado para pedir direcções a um senhor que depois de nos indicar o dito, se apresentou como presidente do Motoclube da foz do Lima , e nos convidou para aparecer no clube para um café.

Como nunca tínhamos entrado na sede de um moto clube, e apesar da hora tardia, resolvemos ir espreitar, e foi uma surpresa. Fomos recebidos como só a gente do norte sabe receber, não nos deixaram pagar nada, e ainda nos ofereceram um pin do clube a cada um.

No fim de semana de 2, 3 e 4 de Julho, eles viriam á concentração do Mucifal, e ficou logo assente que os iríamos lá cumprimentar, porque foi realmente fantástica a forma como nos acolheram e nos fizeram sentir em casa

Só lamento não ter registado o momento, pois na verdade nem uma só foto tiramos, o que foi uma falha imperdoável

Chegamos a casa a horas impróprias para kotas da nossa idade, mas cansaço, nem vê-lo.
 
Dias assim há poucos, e temos que os aproveitar como se fosse o último.
 
Dia 13 chegou a parte mais difícil de todos os passeios: regressar!

Como sempre, a bagagem no regresso sobra



O almoço foi uma bela sardinhada na praia em Leça da Palmeira



Depois foi andar junto á costa com algumas paragens para ver locais que á muito queríamos ver, como Aveiro





á hora de jantar estávamos perto de Vieira de Leiria, e fomos espreitar a barraca, que tem estado um bocado esquecida



e já que ali estávamos, aproveitámos para comer o melhor bacalhau á brás do mundo e arredores, feito pela Dionilde, que tem uma casa de comes e bebes ao pé dos bombeiros, e que me dá papinha desde criança!



De barriga cheia, regressamos a casa, onde chegamos já passava da meia noite

Dia 3 de Julho – o rescaldo
Quando estivemos no motoclube Foz do Lima, fomos desafiados a aparecer na concentração do Moto Clube do Mucifal, onde eles também estariam e como nós não somos de recusar desafios, lá fomos ter com a malta.

Os nossos “aspiradores ficavam mesmo bem no meio de tantos motões





Desta vez não nos esquecemos das fotos






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