terça-feira, 5 de agosto de 2014

Entre Requiás e Pitões das Júnias



No Inverno temos família em Requiás, e no verão em Pitões das Júnias, e claro que de vez em quando há que fazer uma visitinha.

Como ainda estava-mos na primavera, a família ainda estava em Requiás, mas nós fomos dormir a Pitões...
Confuso?

É só porque Pitões fica a 1100 metros de altitude, e Requiás, fica um pouco mais abaixo, e por isso é menos frio no Inverno. 
A família, como é metade Espanhola, e metade Portuguesa, vai passando os Invernos em Espanha e os Verões em Portugal, e nós ficámos a dormir em Pitões, mas jantámos e tomámos o pequeno almoço em Requiás.

Não sei qual das duas é mais bonita, e apesar de já lá ter ido mais do que uma vez, ainda não consegui ir àqueles sítios onde todos vão.
Um dia destes terei mesmo que lá voltar com mais tempo.

Só sei que entre Vieira de Leiria e Requiás, passamos por locais onde apetece parar, admirar, registar na máquina fotográfica, e sobretudo na alma, e apetece voltar vezes sem conta, e continuar a descobrir as maravilhas que há espalhadas por todo o lado.
Não sei onde é mais bonito, se no norte ou no sul, e por isso vou andando ao sabor da disponibilidade e vendo, admirando e registando, para muitas vezes voltar e ver com olhares diferentes.

Algures entre o local de partida e a meta, a OLga atingiu os 7000 km, e aos 6.000 era suposto mudar o óleo.

Verificámos por cautela, mas tanto o nível como a viscosidade estavam boas, pelo que prosseguimos. Aliás, era tarde demais para pensar nisso. Como tantas vezes nos vai acontecendo, não foi planeada esta ida a Pitões. Apenas estava no programa ir a Constância com o CPM, e seguir até à Vieira onde ficaríamos a cuidar do jardim e da casa, até à véspera de mais uma partida com destino aos Picos da Europa...




Enfim, continuámos...







 Fomos até à bonita serra do Gerês, e passámos a fronteira para o lado da Serra do Xurez ;-)



E chegámos a Requiás...










Demos um saltinho a Pitões para preparar o quarto.



A vista da janela do quarto em Pitões das Júnias também não é de desprezar...



E o vizinho do lado tem uma garagem invejável:



Voltámos a Requiás para ir á missa, e depois jantar.


O andor:


Aqui é o local onde se agrafam as notícias do obituário da aldeia, e os agrafos lá vão ficando...



Jantámos, e apreciámos a vista da janela da cozinha:


Amanhã temos que ir ver de perto aquela albufeira...

Voltámos para Pitões, e no dia seguinte de manhã, o pequeno almoço aguardáva-nos em Requiás, mas os cerca de 8 km que distam entre as 2 aldeias demoraram mais de meia hora a transpor. 
Foram feitos em "modo Gracinda Ramos", com a máquina fotográfica pendurada ao pescoço, e com muitas paragens...



Esta ía saindo cara, porque embora tenha colocado a OLga no descanso central, a inquilinação da estrada era tanta que ela simplesmente saltou e tentou fugir! Entre os 2 lá a conseguimos agarrar, já encostada ao rail, que felizmente era de madeira, e pouco estragou :(
É mesmo uma falha imperdoavel a falta do travão de parque!






E como sempre, a hora de partir chegou depressa demais :(




Para o regresso, escolhemos um caminho que ainda não tinhamos feito: O Lindoso, que foi uma recomendação do primo Joaquim, e ele sabe bem do que fala, pois já o fez muitas dezenas, ou talvez seja mais correcto dizer que o fez mais de uma centena de vezes.



Mas antes, tinhamos que ir espreitar mais de perto aquela albufeira que se avistava da janela da cozinha...



E lá está ela, lá ao fundo, bem no meio da aldeia, está a janela da cozinha.




Parei á beira do lago a admirá-lo, bem como a toda a envolvente,


Aproveitei para brincar um pouco com os aparelhos que a autarquia local alí plantou no meio de nada,...



Mas lá ao fundo, em cima da ponte de Guntumil, o marido chamava para a realidade!
Daí a menos de 24 horas estaríamos a aterrar em Bilbau, mas o avião partia do aeroporto da Portela, e ainda nem as malas estavam feitas...






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