Os nossos guias:
Os barris da pólvora:
Uma boa parte do forte já não existe porque os tijolos foram "reciclados" para a construção de casas.
Depois do forte, fomos visitar as grutas, e todos nós ficámos fascinados pelas milhares de obras de arte que ornamentam as paredes das grutas.
As grutas foram construídas por romanos há mais de 2.000 anos, para a extracção de enormes blocos de pedra calcária, e têm cerca de 8 km de extensão. Durante a 2ª guerra mundial abrigaram muita gente, foram utilizadas pelos Judeus para fugir, e até os próprios Nazis as usaram usaram para esconder obras de arte durante a guerra.
Dentro das grutas cultivam-se uma espécie de alfaces:
O mapa do labirinto:
Dentro das grutas circulavam carroças, para o transporte dos enormes blocos de pedra que de lá era extraído, e nas esquinas estão bem visíveis as marcas da erosão provocada pela contínua passagem das mesmas:
Foi aqui encontrado o primeiro fóssil de um morossauro, mas segundo os nossos guias, o fóssil foi "roubado", e está actualmente no museu de história natural de Paris. Dele restou apenas uma escultura feita na pedra da parede da gruta.
Aqui não posso deixar de fazer uma pequena nota: enquanto o nosso guia nos relatava a história do morossauro, uma das crianças que integravam o grupo entreteve-se a escarafunchar na parede macia, tendo aberto com o dedo uma cratera no meio da escultura, perante a impassividade dos pais que assistiam sem nada fazer!
A falta de educação é universal!...
Regressámos a casa debaixo de chuva, mas nos intervalos ainda demos mais umas voltinhas.
Á noite fomos ver Portugal ganhar à Croácia num pub local cheio de portugueses, e com uma Guinness a acompanhar.
Infelizmente chegou o dia do regresso, devolvemos as bicicletas ao Toni, a quem deixo aqui um grande obrigado.
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