quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

De novo em Arouca, para percorrer os Passadiços do Paiva

Saímos de Lisboa com chuva miudinha, e 11 graus de temperatura, mas chegámos a Arouca com 30 graus e à hora do almoço.

Tinha tudo para dar errado, mas ninguém vacilou...



A malta foi passando por mim, e eu fui dizendo que  não se preocupassem que era assim mesmo, e que chegaria ao final, só que desta vez fiz uma soneca  a meio da subida 😒

Problemas de saúde fazem com que para mim as subidas tenham que ser vencidas com cautela e muita paciência, e comecei a como habitualmente... 100 metros e uma pausa para recuperar,... mais 100 metros e nova pausa,... só que já na recta final, a pausa prolongou-se, e não havia meio de recuperar. Tirei a mochila, guardei a máquina fotográfica, e "recostei-me"... acordei com a Ana a segurar-me os pés ao alto para obrigar o sangue a subir de volta ao cérebro, e o meu marido a dar-me palmadas no rosto!

"estava a dormir tão bem!, até sonhei..."

Assim que consegui pôr-me de pé, subi o que faltava da escadaria, e fizemo-nos ao caminho.








Depois da "soneca", o Ferro, a Ana, o Andarilho e a Isabel não me largaram mais, e fizemos o passeio a um ritmo próprio para pessoas idosas.

Nunca deixarei de me surpreender com a malta fantástica que o CPM me deu a conhecer.

Quando chegámos à praia do Vau, já todos tinham almoçado e alguns mergulhavam ainda nas águas frias do Paiva. 

Como tinha muito calor, também entrei na água, e arrefeci as pernas, mas desconfio que não o devia ter feito, porque depois disso, caminhar tornou-se um verdadeiro martírio!

Comecei a ter câimbras fortíssimas nas pernas, e fazer os km finais foi um suplício!



Há partes do passadiço que arderam e foram reconstruídas, e o trajecto não está exactamente igual ao inicial. Na parte da cascata deixou de existir a escada que dava acesso à mesma, o que é uma pena.





E com muito sofrimento cheguei ao fim.




Apanhámos táxi de volta às motas, e fomos para o hotel.

No dia seguinte, antes de deixar Arouca, fomos dar mais uma volta, e tudo está muito diferente, depois do verão quente de 2017.



Agora que montanha está "careca", e por isso agora vê-se coisas que antes estavam escondidas.



Ainda antes de almoço, fomos espreitar a cascata, e mais uma vez, estava calor, era hora de almoço, e o regresso era a subir...


Na verdade a ideia inicial era descer de mota, mas a meio da descida a OLga já estava quase sem travões, pelo que aproveitei a única curva com espaço para parar, deixámos as motas a arrefecer, e descemos a pé.



Para baixo não custou nada, mas para cima, foi de 100 em 100 metros, com paragem em cada poste de electricidade que era a única sombra disponível no percurso. 😐

À nossa espera, a apreciar a vista lá do alto estavam o companheiro Andarilho e a Isabel, e foi com eles que fomos tratar do estômago.

Falta voltar aos passadiços uma vez mais, no Outono, mas na próxima vez já não volto a subir a escadaria! 😌

Agora já sei que se pode ir directamente até à portaria sem passar pela escadaria, e não vou voltar a sujeitar-me àquele esforço desnecessário. Há que saber fazer ajustes para continuar a fazer aquilo que gostamos. 😉


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