quinta-feira, 18 de julho de 2019

E de volta ao Arouca Geoparque - Drave

Descemos até ao Arouca Geoparque com intenção de finalmente subir a Drave, e ficámos alojados em Castelo de Paiva que foi o sítio mais perto onde conseguimos alojamento.

Chegámos no meio de uma prossição, e tivemos que deixar as motas a 100 metros do hotel, porque o GNR de serviço não nos deixou passar, apesar de enquanto ali estivemos termos assistido a vários carros serem autorizados!... o próprio dono do alojamento achou estranho!
Como era fim de semana de festa, o dono da residencial (Flower residence)  teve receio que no meio da festa alguém derrubasse alguma das motas, e amavelmente cedeu-nos uma chave da garagem para as guardar.

Mas o nosso destino não era Castelo de Paiva. Largámos a tralha e fomos até Arouca trabalhar para a engorda com uma posta arouquense, e seus acompanhamentos.







Depois de almoço, subimos à Senhora da Mó, e apesar de desta vez estar bom tempo, ainda não havia visibilidade até ao Porto, como se diz que acontece em dias de muita claridade. Lá terei que voltar mais uma vez! 😖










Descemos e andámos um pouco mais a passear por Arouca, e já ao fim da tarde regressámos a castelo de Paiva.







No dia seguinte seguimos para Regoufe, de onde parte o trilho para chegar a Drave.



Como o mundo é um quintal muito pequenino, encontramos a regressar de uma pernoita em Drave, 2 jovens de mota, e conversa puxa conversa, às tantas um deles menciona o CPM. Perguntei se era membro, disse que não, mas conhecia por causa da Motobelas! Era filho e irmão dos Oliveira, os campeões da subida impossível!

Deram-nos 2 maçãs que souberam maravilhosamente à beira da cascata!

O trilho que leva à aldeia abandonada tem cerca de 4 km, e tem uma primeira parte sempre a subir, a depois é maioritariamente a direito ou a descer. A subida não é fácil, e é quase sempre exposta ao sol.





Mas as vistas são magníficas!


E subitamente, um primeiro vislumbre da aldeia:















Algumas casas já estão restauradas pelos escuteiros que compraram uma parte das casas da aldeia, e junto da cascata havia um grupo grande acampado.

Descansámos com os pés de molho, comemos as maçãs, e depois fomos passear na companhia de um casal que encontrámos por lá.

















A aldeia não é totalmente desabitada! 😉


E iniciámos o caminho de regresso.






Ao fundo, o que resta das minas de Regoufe:

E a aldeia de Regoufe:





O peru defendia o território à bicada! nós passámos, mas um casal de estrangeiros que passou por nós, desistiu e voltou para trás!


As férias chegaram ao fim, e no dia seguinte regressámos a casa.


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