Este ano as férias tiveram que ser em modo "low cost" e não muito longe, porque as regras da empresa impõem um máximo de 10 dias úteis seguidos. Por isso, a forma que arranjamos de conciliar a vontade de vadiar com a necessidade física de algum repouso levou-nos a optar finalmente por aquele passeio que andava adiado à já algum tempo - as aldeias do xisto.
Na véspera da partida ainda não tínhamos plano, e como ainda por cima houve "ajuntamento" lá em casa, já passava da meia noite quando finalmente sentamos para decidir o rumo.
De manhã, no meio das compras tinha alvitrado fazer uma directa até ao Porto, comer uma francesinha, e depois sair na 3ª feira de manhã para Pitões, de forma a melhor "saborear" aquelas estradas deslumbrantes, mas estávamos em vésperas de São João, e os contactos feitos durante o dia demonstraram que o Porto estava esgotado. Já por volta da uma da manhã, resolvemos ir dormir, e ir simplesmente almoçar com a mana á Vieira de Leiria, dormir por lá, e então depois seguir para o Norte.


Ao fim do dia ainda fomos espreitar a praia,




E jantar com vista para o Aquaparque ;-)

Terça de manhã arrancámos com o "fogo no rabo" :-O

Queríamos chegar ao Norte com tempo para apreciar a paisagem, mas o S. Pedro não nos deixou fazer o trajecto sozinhos!
Ainda fiz um desvio para reunir com ele, mas ele tem uma agenda própria e não consegui demovê-lo!




Chegámos mesmo á hora de o pouco gado que ainda "vive" dentro da vila, recolher a casa para passar a noite.

E em Requiás tínhamos a família à espera, como sempre com bons petiscos e água fresquinha da fonte, e depois do jantar, o caminho para Pitões foi feito ás apalpadelas :-O
De manhã, no meio das compras tinha alvitrado fazer uma directa até ao Porto, comer uma francesinha, e depois sair na 3ª feira de manhã para Pitões, de forma a melhor "saborear" aquelas estradas deslumbrantes, mas estávamos em vésperas de São João, e os contactos feitos durante o dia demonstraram que o Porto estava esgotado. Já por volta da uma da manhã, resolvemos ir dormir, e ir simplesmente almoçar com a mana á Vieira de Leiria, dormir por lá, e então depois seguir para o Norte.


Ao fim do dia ainda fomos espreitar a praia,




E jantar com vista para o Aquaparque ;-)

Terça de manhã arrancámos com o "fogo no rabo" :-O

Queríamos chegar ao Norte com tempo para apreciar a paisagem, mas o S. Pedro não nos deixou fazer o trajecto sozinhos!

Ainda fiz um desvio para reunir com ele, mas ele tem uma agenda própria e não consegui demovê-lo!




Chegámos mesmo á hora de o pouco gado que ainda "vive" dentro da vila, recolher a casa para passar a noite.

E em Requiás tínhamos a família à espera, como sempre com bons petiscos e água fresquinha da fonte, e depois do jantar, o caminho para Pitões foi feito ás apalpadelas :-O




O plano era simples! desta vez tínhamos tempo para estar calmamente com os primos, pôr em dia as conversas, e ir finalmente á cascata e ao Mosteiro, mas a ideia era desta vez ir mesmo lá acima à cascata, e lá abaixo ao mosteiro, porque a vista de cima da cascata já conhecia da primeira vez que lá fui, e o mosteiro também só tinha visto lá de cima. Aliás, tropecei recentemente nuns vídeos dessa época, da "geração cassete", e que são da autoria de um amigo com quem há muito não vadio:
Tal como um dia disse algures por aqui, eu tive o privilégio de conhecer Pitões das Júnias quando ainda era apenas mais uma aldeia de xisto, onde a civilização tardava em chegar, e quando lá fui a primeira vez, o gado ainda "vivia" dentro da aldeia, por baixo das casas, escorria urina pelas ruas, e o chão estava coberto de excrementos das vacas, que ostentavam longos cornos afiados, a impor respeito a quem não estava habituado a uma convivência tão próxima.
Os putos tinham calças com buraco no rabo para se agachar e fazer as necessidades sem ter que baixar as calças e apanhar frio.
Agora, é tudo muito diferente. A a maioria das vacas tem luxuosas instalações à entrada da aldeia, e a aldeia tem agora um aspecto muito mais higiénico, e imagino que seja bem mais confortável para quem lá mora o ano todo, mas para mim, que não vivo lá, confesso que perdeu muito do charme que tinha.
Ao jantar, o primo Joaquim e a prima Rosa tinham-nos falado na capela da fraga de São João, onde a aldeia se deslocaria na semana seguinte em procissão, e como nós já não estaríamos lá por essa altura para os acompanhar, eles incitaram-nos a subir á capela, porque a vista lá de cima é deslumbrante.
Resolvemos ir até lá no dia seguinte, mas a verdade é que o São Pedro estava agarrado a nós, e o dia amanheceu cheio de nevoeiro.
Ora, subir ao monte com nevoeiro não teria interesse, e por isso ficamos na preguiça, mas quando finalmente nos levantámos, o dia tinha clareado, e depois de um suculento pequeno almoço na Casa do Preto, arrancámos.

(doce de Kiwi)
Tinham-nos dito para seguir a "estrada" de pedra, e deixar as motas na ponte, e que depois seria uma caminhada de pouco mais de meia hora...
A estrada de pedra,....



e não ía ficando melhor!

Por esta altura já ponderava comprar um soutien melhor (^_^)
E finalmente a ponte!


É que nem haveria chance de continuar com as nossas motas, mas algum Vadio de qualquer coisa parecida com uma XT já por lá tinha andado, e fomos encontrando marcas de pneu até lá acima!

Fomos subindo,... e parando,...


Eu não estava em forma, e andava com um problema de saúde que me fazia inchar as pernas e a cada 200 metros tinha que parar para tomar fôlego, por isso fomos dando um desconto na meia hora, mas ao fim de 2 horas ainda a capela estava longe,... e como tínhamos saído tarde, agora o calor matava!

Levávamos connosco uma garrafinha de meio litro de água,.. vazia!... mas na verdade água nunca nos faltou, porque naquele lugar, bebe-se directamente da ribeira, que é fresca e do mais puro que pode existir, ali em cima tão perto do céu!



Seguimos o caminho das pedras, tal como nos disseram, mas ás 2 horas da tarde, desistimos!
Já não faltava muito, mas a partir dali era sempre á chapa do sol, e se estava sol!...

Ainda tentei convencer o marido a continuar, ficando eu á espera, mas a realidade é que ainda teríamos que regressar, e tínhamos o almoço á espera.

Descer também não foi mais fácil, mas pelo menos deu para refrescar!

Quando chegámos á aldeia, alguém tinha "plantado" no meio da estrada uma árvore!

Trata-se de um costume já antigo, e naquela noite os rapazes da aldeia tinha-se entretido a empecilhar as ruas, colocando enormes pedregulhos no meio da estrada, abrindo as cortes ao gado, e plantando árvores em sítios estranhos. É tradição, e todos os anos acontece ;-)
Ao fim da tarde ainda fomos espreitar o mosteiro.





E o dia acabou como de costume em Requiás, a jantar com os primos :-)

Tivemos que parar porque mais uma vez apanhámos a hora de ponta do regresso das vacas, e elas são muito grandes, sobretudo quando passam bem juntinho das nossas motas e se lembram de mugir :-O

Bem,... das vacas e não só ;-)

Jantámos, brincámos com os novos membros da família, e fomos dormir, porque no dia seguinte teríamos mais uma caminhada pela frente ;-)
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