sexta-feira, 10 de maio de 2013

Tradições de férias...

A bandeira viajante:


Com os passar dos anos, vão nascendo novas "tradiçoes" de férias, e uma das mais recentes é a companhia da bandeira do Paulo Gonçalves.

Também já começa a fazer parte da tradição a "escolta", e desta vez foi o casal Almeida (João e Fátima) que nos acompanhou durante o primeiro dia.



Mas há 2  tradições já mais antigas que nunca falham, e desde que passámos a viajar em 2 rodas, acrescentámos uma 3ª....

Quando apareciamos sem aviso no consultório da pediatra da filhota, ela perguntava logo:

"Então  onde são as férias desta vez?"

Ela já sabia da tradição nº 1, aquela que impõe que alguém adoeça nos dias que antecedem o início das férias, e nos obrigue a questionar a partida, mas até á data, o melhor que esta tradição conseguiu, foi o adiamento de 2 ou 3 dias!
Por isso nem estranhei quando na semana antes da partida chamaram o marido para aquela pequena cirugia que aguardava já á algum tempo!

Apenas se estava a cumprir a tradição nº 1, e além disso, com esta cirurgia, ficou desde logo garantido o cumprimento da 2ª tradição que na altura própria desvendarei...

A 3ª, é mais recente, é da geração da bandeira e da escolta , e não gosto mesmo nada dela, mas também lá chegaremos.

Quanto mais demorada e mais sinuosa fôr viagem, mais os vadios a apreciam, e por isso fomos fazendo alguns desvios:




Encontrámos lá um tóculante muito giro, e resolvemos deixar-lhe companhia (^_^)


Eu queria estar em Bragança a horas decentes, porque tinha muita vontade de encontrar o Zé Paulo Matias - Today Adventure, mas distraímo-nos de tal forma na Nacional 2 que acabámos por chegar quase no dia seguinte.!

Os Almeida não acreditavam que existia uma terra chamada Venda da Gaita! e muito menos acreditaram que já tinhamos tomado café neste estabelecimento:




Enfim,... chegámos,... dormimos,... e no dia seguinte, tivemos a tão desejada visita:



Somos cá uns maduros! nem um café oferecemos, mas em contrapartida levámos um autógrafo na edição nº 1 da Trevel, e muitas dicas sobre o próximo destino:

Puebla de Sanabria


A seguir, cumpriu-se a tal tradição nº 3 :(

A saída da garagem do Ibis de Bragança, é um bocado ígreme, tem uma curva acentuada para a direita e um relevé também pronunciado, e quando deixei descair a NaPinha para corrigir a trajectória, a marota desligou-se inusitadamente, e não tive qualquer hipotese de a segurar! :(
Minutos antes já tinha feito a gracinha de se desligar, mas ela tem um ralenti tão sereno que nunca me passou pela cabeça que pudesse repetir-se. Infelizmente repetiu-se, e não foi a última vez! é um assunto que vou ter que esclarecer muito bem com a SYM e vou mesmo pedir satisfações, porque os estragos foram grandes!

Os espelhos da GTS, estão colocados de uma forma, que partem sempre que vão ao chão, e assim foi!
Ficou pendurado, preso apenas pelo fio do pisca, que foi preciso cortar para poder continuar a circular.
Logo depois de sair da garagem, ainda teve mais uma demonstração de mau feitio, e desligou-se uma 3ª vez.

Enfim, sem espelho recomeçámos a andar, mas eu não estava confortável com a ideia de ir para Espanha nestas condições. Já ía sem DUA, o que só por si já era um grande risco, e agora sem espelho e sem pisca...

Decidimos "queimar um cartucho", e fomos á MotoMorais, e em boa hora o fizémos!

Com a acessoria 10 estrelas do mecânico, e com a ferramenta e os materiais fornecidos por eles, foi possível recolocar o que sobrava do espelho, e o pisca a funcionar, e no fim, o único pagamento que aceitaram receber, foi um OBRIGADO!



Excelente oficina!

Ficou tão bom, que fez toda a viagem e muitos nem reparam que ela está partida.
Agora sim já podia dizer que estava de férias, pois a 3ª tradição estava cumprida!
É que desde que passámos a viajar em 2 rodas, passou a ser tradição um acidente logo num dos primeiros dias, pelo que agora sim já podia sentir-me verdadeiramente em férias!

E cá vamos nós!



 1º, o alojamento, até porque com o percalço da manhã, já só chegámos depois de almoço.





5 *****

Ribadelago, ou o que resta depois da tragédia :



(foi uma das dicas do Zé Paulo Matias)

O lago:




  
Aqui já se avistava a neve, mas ainda á distância...

 



No dia seguinte, antes de iniciar a viagem até Cangas ainda fomos espreitar as cascatas de Sotillo, mas o tempo era pouco, e não estávamos equipados para a caminhada, pelo que, como diz a Gracinda Ramos,... vamos ter que lá voltar (^-^)





É um local muito tranquilo, onde apetece mesmo esquecer o tempo.

Almoçamos em La Baneza,

...e a meio do almoço, no pátio interior que dava acesso ao wc e a uma bodega enterrada, tão típica da zona, descobrimos que estavam a cair uns pequenos floquinhos de gelo, que já não eram bem granizo, mas que também não era bem neve.
Mal sabíamos que ainda iríamos nesse mesmo dia, atravessar um nevão aos comandos das nossas maxiscooters!



Depois de almoço, a aventura da neve.
Ao fim do dia chegava-mos sãos e salvos, mas com a adrenalina em alta, àquela que iria ser a nossa casa durante uma semana, em Cangas de Onis.


Durante a noite, as maxis ainda tiveram direito a mais um pouco de brancura...


Nos dias seguintes: Os Picos da Europa!

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