quinta-feira, 11 de julho de 2019

Las Médulas

Muito poucos conhecem ou ouviram falar em Las Médulas, mas está consagrada Património da Humanidade, e é muito bonita! Trata-se de uma paisagem sui generis, que  resulta de uma técnica de extracção de minério utilizada pelos romanos há mais de dois mil anos, que consistia em cavar túneis e galerias dentro das montanhas, enche-las progressivamente de água, que se acumulava  lá dentro, “amolecendo” a montanha e fazendo com que ela literalmente rebentasse, libertando o ouro que se sabia existir la dentro. Depois lançava-se mais água para “lavar” e conduzir a lama para uns canais onde se filtrava o ouro.
O resto da água e lama era escoada, dando lugar à criação dos lagos de Carrucedo e Sumido, que ainda existem por lá, e que no caso do primeiro (que visitámos) constitui uma bela área de lazer com uma praia fluvial. 

Arrancámos logo de manhã em direcção ao Mirador de Orellán, para uma primeira vista das minas.

As motas ficam num grande parque de estacionamento, e o acesso faz-se a pé, e pelo caminho passa-se por uma casinha de madeira com indicação de Galerias Las Médulas, mas só abria às 11:00 horas.

Subimos até ao miradouro, e realmente a vista é surreal!



Lá de cima avista-se uma espécie de varanda, e essa visão aguçou o apetite para ir espreitar as galerias.


Descemos, pagámos os 3,00 €, colocámos o equipamento obrigatório, e entrámos.


Os tuneis são estreitos, e escuros, mas a vista da "varanda" vale a pena!



A Galeria tinha uma família de inquilinos 😊








Regressámos às motas e seguimos para Las Médulas, de onde parte a "senda de las Valinas".









Antes de seguir para o trilho, fomos até ao Centro de Recepção aos Visitantes, onde se pode ler a história das minas.




E de lá seguimos para a Senda de las Valinas, que "prometia" mostrar de perto a paisagem que tinhamos visto do miradouro - um bosque de carvalhos seculares e 2 galerias das minas.









Lá no alto o miradouro espreita:








O trilho é circular, pelo que termina de volta à aldeia, e fomos tratar das barrigas e da sede, porque entretanto o calor apertara.










Depois do almoço regressámos ao alojamento, porque em frente do mesmo existia uma replica de uma casa romana, e como fechava cedo, fomos até lá.
















Depois da visita, descemos para ir espreitar o lago de Carrucedo, mas pelo caminho tropeçamos numa ruína de uma outra casa romana, e parámos para espreitar.








No regresso a "casa", mais uma paragem para apreciar a vista no embalse de Campañana.




No dia seguinte o destino seria Santiago de Compostela.


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